Páginas

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Não foram os nazistas que começaram!

Caros leitores assíduos,tenho aqui a honra de postar a resenha sobre um documentário de Peter Cohen de uma amiga,futura blogueira do finzindefesta,graduando de História na UFRJ assim como eu.Espero que assim como eu gostem da Resenha!Obrigado pela visita,voltem sempre.^^

Resenha do Documentário Homo Sapiens 1900, de Peter Cohen (1998).

            O documentário é uma belíssima produção do já consagrado Peter Cohen, diretor do aclamado Arquitetura da Destruição. Homo Sapiens 1900, no entanto, vem a mostrar que um dos principais argumentos propagandísticos do Nazismo não foi uma invenção deste, mas uma corrente de pensamento advinda da medicina sueca, que grandemente se popularizou na Europa do início do séc. XX: a noção de “raça ariana”, na verdade, é uma versão extremada alemã da Eugenia, de onde vem a demanda por “higiene” ou “limpeza racial”. Com efeito, os regimes fascistas bem se serviram desse ideal de perfeição biológica/genética da raça humana, pois o apelo pró-humanidade é bastante coercitivo e provou ser, desde o seu surgimento na Suécia, mui eficaz em congregar grande parte da sociedade em torno de um único objetivo.
Em Homo Sapiens 1900 as teorias sobre a Eugenia são tomadas historicamente desde o início dos estudos de modificação genética empreendidos por Gregor Mendel (1900), passando pela ampliação desses estudos à genética humana pela medicina, a criação do primeiro instituto de biologia racial na Suécia em 1922, até sua disseminação no meio político-social como objetivo da humanidade, pela conservação e aperfeiçoamento desta.
Do ponto de vista estético, o documentário dialoga com a História, conferindo, através do fundo predominantemente preto e a narração pausada e grave, o teor sóbrio da pesquisa científica e o tom sombrio da “higiene racial” que subjaz ao discurso durante todo o filme. O jogo “sóbrio/sombrio” consegue, ainda, afastar a ideia de loucura ou insanidade que o senso comum costuma atribuir às práticas de extermínio, ressaltando seu caráter racional, sem deixar, entretanto, de fazer uma crítica a esse racionalismo que legitima a morte da parte em favor do todo. O grandioso trabalho de reunião de dados e imagens apresentado cadencialmente na progressão do documentário proporciona uma constante integração áudio-visual, prendendo a atenção do telespectador.
No que tange à História política, tão quista por grande parte dos historiadores, Peter Cohen não deixa a desejar. Apesar de se atribuir à medicina e à biologia a maior participação no empreendimento da Eugenia, o grande trunfo talvez consista na percepção do poder potencializador dos agentes políticos no processo de disseminação, institucionalização e oficialização de uma práxis eugênica, de uma verdadeira purificação da raça humana. A crença na possibilidade de uma geração perfeita no futuro ganha extremo alcance e realização quando aderida pelo Estado. Política e Ciência dão-se as mãos, ao passo que o Estado fomenta a pesquisa, e a pesquisa legitima a propaganda estatal. Assim ocorreu na Suécia, na Rússia Stalinista, e na Alemanha Nazista, para citar os maiores exemplos europeus.
Num mundo cientificista, os testes e os resultados movem o espírito social. Não é de se espantar que as famílias se empolgassem em promover sua linhagem participando de competições de “pureza” racial. A promessa da humanidade perfeita é plenamente passível de adesão em sociedades que se pretendem unânimes no cenário mundial, as quais se lançam à corrida pela sobreposição política.  Não se trata de loucura ou insanidade, mas sim de uma lógica contraditória intrínseca à modernidade: o progresso constantemente suscita medidas retrógradas e não comprometidas com a ética, sobretudo a cristã que vem em decadência desde o advento do iluminismo. Se os próprios cristão, cujos dogmas interceptam práticas de violência e assassínio, permitiram por vezes no passado a subjugação e o extermínio de mouros, negros africanos, etc., o que esperaríamos da modernidade, em que o darwinismo passa facilmente de biológico a social, sendo recorrentemente evocada a lei do “mais forte”? Ora, a competição se encontra na raiz do mundo contemporâneo, seja no mercado ou em qualquer das áreas imagináveis das relações sociais. Mesmo com a recente onda de propagandas em prol do “politicamente correto” que inundam as grandes mídias, o cerne da questão é outro. Ainda é uma questão maquiavélica de preponderância dos fins sobre os meios. Escravidão? Produtividade. Primeira Guerra Mundial? Colonialismo. Nazismo? Reconstrução da Alemanha. Quem ficou de fora dos ganhos, que atire a primeira pedra!

FICHA TÉCNICA
Título Original: Homo Sapiens 1900
País de Origem: Suécia
Direção: Peter Cohen
Ano: 1998
Duração: 88 minutos

sábado, 21 de abril de 2012

Jorge Amado e seus Führers

 Jorge Amado como todo bom comunista em sua vida nunca foi muito simpático ao cristianismo e isso era bem perceptível em sua obra que em via de regra retrata a igreja como instituição impositora de valores e exalta a umbanda...Digamos que é um jeito menos soviete e mais baiano de se praticar o comunismo.Outra evidência clara ao anticristianismo praticado pelo comunista escritor Jorge Amado era o fato deste ser eleitor declarado de nada mais nada menos que Satanás!O próprio!Que se candidatava na Bahia com outro nome bem conhecido(infelizmente) na política brasileira.Antônio Carlos Magalhães,vulgo Toninho Malvadeza.
 Para Jorge Amado,ACM era a personificação do estado da Bahia,pra sorte dele eu não sou baiano pois se fosse faria toda questão de urinar em seu túmulo depois de tamanha ofensa.No entanto visto as sucessivas eleições de Antônio Carlos Magalhães no estado da Bahia,acho que a maioria dos habitantes desse estado viram essa comparação mais como um elogio do que como a ofensa que de fato é.
 Mas um dito comunista defender um dos maiores latifundiários do Brasil não é a ação política mais contraditória de Jorge Amado,pois aos 28 anos este quis expandir sua simpatia á tirania apoiando nada mais nada menos que Hitler e a Alemanha nazista.O cenário político da época favorecia esse posicionamento de Jorge Amado vide o pacto de não agressão entre União Soviética e Alemanha e é verdade também que na segunda guerra o nazismo e o comunismo eram vistos com mais semelhanças entre si do que se comparados com o capitalismo ocidental,mas mesmo assim elogiar as figuras de Stalin e Hitler ao mesmo tempo soa um tanto quanto exótico.Juntando-se a esse exotismo a admiração de Jorge Amado ao Toninho,fica uma nítida impressão de que o atrativo de um político para o Jorge Amado,era o dom de ser tirano.
 No entanto o motivo mais provável de Jorge Amado ter aceitado ser redator da página de cultura do Meio Dia,jornal da propaganda nazista no Brasil.Não é um amor sádico pela tirania e sim um amor demasiado pela oportunidade de se ganhar dinheiro.Para Jorge Amado um ótimo motivo para se apoiar Hitler e a política nazista era o simples fato dele estar sendo muito bem pago para tal trabalho.Isso fazia tanto sentido para Jorge Amado que este ficou surpreso com a recusa de seu amigo Oswald de Andrade para seguir o mesmo caminho.
 Oswald relata em seu livro "Dentes de Dragão" que foi convidado por Jorge Amado para um almoço no Rio de Janeiro onde recebeu a proposta de um alemão influente na embaixada,para escrever um livro defendendo a Alemanha.Oswald de Andrade recusou para o estranhamento de Jorge Amado que inclusive disse ao seu amigo que por essa quantia já tinha aceitado fazer algumas obras para esse mesmo alemão.Mais surpreso que o Jorge Amado com a recusa de Oswald certamente estão todos os fãs de Jorge Amado que o tinham como um exemplar pensador de esquerda.Se bem que o atual partido político que governa o Brasil mostra que a relação da nossa esquerda com o dinheiro é bem condizente com as atitudes que Jorge Amado teve em seu passado.
Obrigado pela visita,voltem sempre.^^

terça-feira, 17 de abril de 2012

Um pouco mais que decoro ou corrupção

A última constituição promulgada no Brasil foi aclamada como uma das mais democráticas do mundo: tanto pelas concessões feitas no âmbito do direito político, estendidos à todos os brasileiros e com garantias de participação na vida política do país, quanto pelo conteúdo social que, embora vago em algumas partes, claramente defende todo cidadão de possíveis arbitrariedades decorrentes de abuso de poder. Não sou contra os valores democráticos garantidos pela Constituição, mas deixo claro desde já minha opinião: a defesa incessante dos valores da democracia – não de qualquer democracia, mas do modelo liberal vigente – e das instituições democráticas em seu funcionamento comum é a principal causa dos problemas da aplicação efetiva das garantias e direitos sociais. Ou seja, a primeira consquista, na prática, produz um travamento sistemático da segunda, não sendo a ferramenta que a condiciona, como em tese deveria.
É pouco notado – inclusive por seus defensores mais ferrenhos, dentre os mais “politizados”, politicamente de esquerda – que embora tenha dois mil e quatrocentos  anos de vida, o conceito de democracia como é entendido hoje só tem cerca de um século e – o que aqui importa mais – só se tornou um valor universal no contexto da Guerra Fria, particularmente junto à propaganda feita pelo Ocidente, capitaneada pelos EUA, a favor dos valores de Direitos Humanos, menos preocupado com ditaduras conservadoras como a brasileira e muito mais em condenar governos comunistas, e , atualmente o fundamentalismo indominável no Oriente Médio. Democracia aparece associada ao liberalismo ocidental em oposição às ditaduras do proletariado. É justamente por isso que a democracia, enquanto valor universal, associada ao bem, ao que é humano, prevalece no seu sentido político, praticamente inquestionável no Ocidente.
Entretando, essa ideologização foi facilitada no Brasil pela incapacidade repetida do governo ditatorial de lidar com os problemas sociais e economicos que vinham surgido na mesma época (mais precisamente, a democracia é evocada no final da década de 70 e na década de 80, e mais precisamente ainda, no governo neoliberal do republicano de Ronald Reagan). Não fosse a falta de habilidade, credibilidade e legitimidade dos governos militares e do golpe, seu apoio seria muito maior, e a adesão ao discurso republicano, por consequência, menor. Uma comparação: pelo menos antes da crise que a atingiu na década de 90, Cuba possui uma população muito menos insatisfeita com o seu regime muito mais truculento que o brasileiro, porque a situação dos cubanos, embora precária, é muito menos desigual e injusta que antes de 1959, e que a brasileira. E isso se deve menos a ideologização comunista( já que o socialismo nem mesmo era pretensão de Fidel e dos outros revolucionários, a excessão de Che Guevara) do que o reconhecimento da população com a sinceridade e comprometimento do regime(ditatorial) instaurado em 1959 e de seus líderes. O populismo latino-americano, sobretudo nos casos de Cádenas no México e de Vargas no Brasil, embora pouco comprometidos com as instituições democráticas, foram muito menos contestados do que o regime militar. Não quero com isso defender qualquer tipo de ditadura, cujo risco é sempre imenso. Minha intenção é questionar a atual visão de democracia que me parece pouco questionada, pois creio que se trata de uma visão importada e que, na prática, é menos preferível à população conservá-lo plenamente do que ver seus problemas cotidianos resolvidos. E como uma coisa anula a outra na prática política, é preciso repensar a validade do sistema como um todo. A democracia liberal aparece como uma falácia que termina como uma forma eficaz de conservar o subdesenvolvimento. Isso porque um regime democrático tende a estagnar a ação política seja dos governantes incapazes ou corruptos (o que de fato é bom) mas também daqueles capazes e dispostos a operar as reformas fundamentais de que o país carece (a democracia trava a política também dos países desenvolvidos, mas é aos países pobres que ela causa mais sérios danos).
Começando pela eleição. O candidato depende de campanha eleitoral. Sem campanha, ninguém ouve falar dele. Quem faz mais e  melhor campanha vence. Entre folders, cartazes, santinhos, bonés, a garotada pra sacudir a bandeira na beira das avenidas, a contratação de marketeiros, propagandas de TV,viagens por todo o país, e etc sem fim, lá se vão milhões em financiamento. Obviamente, o patrocínio da campanha não vem do bolso do candidato. Ele provém do empresariado, nacional e estrangeiro. Estes empresários não desejam a vitória do seu candidato pelos mesmos motivos que nós, meros votantes. Estão interessados na “compra” do próximo governo, que deve honrar seus compromissos com seus patrocinadores acima de seus compromissos com os eleitores. Fora isso, o outro lado negro da eleição é o comprometimento do candidato eleito com seu interesse na próxima eleição. Mesmo o político mais bem intencionado não pode tirar da sua pauta essas duas preocupações puramente eleitoreiras.
O segundo entrave maior da democracia, é o respeito que o governante eleito precisa ter pelas instituições e seu funcionamento. A tripartição dos poderes e sua autoregulação entre si (proposta idealizada há dois séculos e meio em um contexto bem diferente, vale lembrar) juntamente com uma burocracia que só tende a aumentar, castra qualquer governo bem intencionado, que se torna refém do Legislativo. A saída é conseguir apoio vendendo a alma ao diabo para conseguir fazer valer propostas moderadas que pouco transformam o quadro de subdesenvolvimento –  se é que não o maqueiam – , ou então governar por meio de medidas provisórias, que também são de pouco alcance e deixam claras as contradições do sistema.   
Alimentando o senso comum de que todo o político é igual, o sistema político liberal-democrático corrói sua própria legitimidade e castra qualquer governo bem intencionado. Os progressos sociais são sempre muito lentos e as reformas mais profundas nunca irão sair do papel. Ninguém no Brasil, nem da esquerda nem da direita, se propõe a condenar esse modelo político e eleitoral importado que embarreira o desenvolvimento. Qualquer opinião contra a democracia se vinda da direita é acusada de fascismo e da esquerda de comunismo ortodoxo, não-gramsciano.
Como a ditadura por si só pode tornar-nos refém de um governo incapaz, ingênuo (como o governo militar no Brasil) e corrupto, quero concluir que a saída, a meu ver, para esse impasse é pouco provável porém possível. Não é preciso (e nem de todo eficaz) abolir a idéia de democracia, mas reinventar o modelo de regime democrático.  De um lado, é preciso restringir a campanha eleitoral aos meios gratuitos de divulgação, proibindo e cassando a candidatura daqueles que investirem em campanha ou que se utilizarem dos meios gratuitos de propaganda eleitoral para fins outros que não a explicação e defesa de suas propostas; o que já tentou fazer o cadidato Fernando Gabeira nas eleições de 2008 para a prefeitura do Rio, e o que parece ser a intenção do próximo candidato ao cargo, Marcelo Freixo nas eleições desse ano. Política não se compra, não é mercadoria. E, por outro lado, que aos membros do Executivo assim eleitos seja dado maior poder de decisão, de iniciativa e tempo para pôr em prática seus projetos. Como isso é um blog, muitas idéias foram pouco aprofundadas, mas o essencial foi dito e é suficiente para fazer refletir.
Obrigado a todos pela visita, voltem sempre.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Cristianismo está sendo abortado


 O STF decidiu o que todos já sabiam que iria ser decidido,a permissão de aborto para os casos de bebês anecéfalos,com isso o cristianismo junta mais uma derrota para sua coleção de várias que vem sofrendo por todo o mundo,em especial no Brasil,nos últimos anos.Mais triste que isso no entanto é ver o povo aceitando como certo essa absurda decisão acreditando piamente no discurso repetido pela mídia de que é um abuso forçar a mulher a carregar em seu útero um filho sem vida,usam termos fortes como "caixões ambulantes" e fazem parecer justo e humano a permissão de eliminar vidas que preferem não chamar de vidas procurando privar grande parcela população de detalhes importantes que certamente fariam essa mesma parcela da população rever seus conceitos quanto ao caso.
  Poucas coisas no mundo me revoltam mais do que como as pessoas mudam de opinião de acordo com a conveniência,darei aqui um exemplo prático.Eu sou ferrenho defensor da pena de morte e fico triste de como o Brasil influenciado sim por ideias comunistas simpáticos á escola de Frankfurt gasta dinheiro com o preso e o trata muitas vezes como vítima em vez de bandido.No entanto é comum quando defendo a pena de morte a pessoa vir com discurso de que não daria certo em nosso país sob o conhecido argumento de que poderíamos por engano matar um inocente.Será que essas pessoas confiam tanto assim em seus médicos e na medicina como um todo pra achar que só a lei pode errar em seus diagnósticos?Se não confiam,estão sendo contraditórios,se confiam cegamente dessa forma nos médicos,estão correndo seríssimo perigo de vida.
 Erros grotescos de diagnósticos ocorrem o tempo inteiro mesmo com todo o aparato que a medicina atual possúi e falando do caso específico de bebês anecéfalos já ocorreram vários e vários erros de diagnóstico taxando como bebê sem cérebro um bebê normal.Porque na hora de matar um vagabundo assassino as pessoas pensam tanto na chance de terem errado e na hora de matar um bebê que sequer veio ao mundo ainda as pessoas não pensam duas vezes antes de apoiar o ato tão cruel que é o aborto?
 Em nossa lei já era permitido o aborto em caso de estupro,o que também conta com minha desaprovação.E a ÚNICA opção que considero válida,que é o aborto em caso de risco de vida por parte da gestante. Porém o principal problema não é exatamente a permissão para aborto de bebês anecéfalos e sim o fato dele não ser o fim do que realmente está se objetivando.O primeiro passo já foi dado e os próximos estão nos bastidores já sendo programados,até mesmo um ramo cristão com boa influência política já apoia a ideia do aborto legalizado(Igreja Universal) e este é o objetivo final do que começou a ser conquistado hoje.Já alertei os cristãos no post anterior e agora me atendo mais a questões nossas,ao que está acontecendo bem debaixo de nosso nariz,volto a alertá-los.O cristianismo está sendo atacado de todos os lados as vezes inconscientemente pelos próprios cristãos.Os católicos estão assistindo estáticos a tudo isso,alguns evangélicos se mobilizam,mas ainda é pouco.É em um Brasil onde matar bandido é horrível e matar bebês é normal que vocês pretendem viver e criar seus filhos?Pensem nisso e acordem.
Obrigado pela visita,voltem sempre.^^

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lady Gaga,a rainha anticristo

Acho chato teorias da conspiração assim como acho chato o discurso de que tudo que não está na mídia massiva seja necessariamente uma história conspiracionista sem um pingo de veracidade.Se há uma influência esquerdista nas teorias de que o homem nunca foi a lua há também inegavelmente inconsitências na imagem que legitimam o questionamento por parte de quem contesta tal fato,assim como o próprio contexto mundial da época justificaria uma fraude por parte do governo americano pra tomar a frente na corrida espacial,um dos diversos braços de auto-afirmação ideológica presentes na guerra fria.
 Se fomos falar das teorias acusadas de conspiracionistas sobre o atentado as torres gêmeas nos Estados Unidos há ainda mais evidências que as transformem em legítimas.Nenhum óbito de patente alta na explosão do pentágono,falta de semelhança com um avião no que aparece nas imagens das câmeras de segurança do pentágono,LUCRO gerado pela explosão das torres,legitimação para uma guerra que os Estados Unidos já buscavam a muito tempo,aumento da popularidade dos republicanos com a ideia do terror gerando um sentimento conservador no povo americano.Obviamente há também como contrapôr esses argumentos,mas a maioria das pessoas se recusam a pensar e a entrar em um debate franco,preferem sem nenhuma informação,nenhuma base,se apegarem ao que a grande mídia te vomita e revomitar como verdade absoluta chamando todas ideias contrárias a isto de conspiracionistas.Esse excesso de leiguismo descredencia o ataque sensato ao que de fato é conspiracionista e sem um pingo de lógica,como por exemplo a ideia de que as carnes dos hamburguers do Mc Donalds são feitas com minhocas.
 No ramo das teorias conspiracionistas ou nas teorias com fama de conspiacionistas não tem nada mais na moda do que illuminatis.Enxergam illuminatis e surgimento de nova ordem mundial em tudo,seja nas nossas cédulas,na Estátua da Liberdade,na nossa estátua que simboliza a justiça,em símbolos da mitologia egípcia,em deuses mitológicos do paganismo romano,em absolutamente tudo!Ainda não vi no entanto nada que julgasse concreto quanto a existência real dos illuminatis atuando ainda hoje objetivados a promover uma nova ordem mundial,fato que é difícil ler algo realmente interessante a respeito disso quando a maioria dos que discorrem sobre essas ideias são fanáticos de Dan Brown que se julgam profundos escolásticos após lerem uma obra de ficção que vira fonte na mão de leigos.
 No entanto o cenário mundial oferece motivos de sobra pra surgimentos de teorias conspiratórias envolvendo o ataque ao cristianismo porque como dizia nosso ex presidente,nunca antes na história desse país(e do mundo) o cristianismo e seus dogmas foram tão atacados como são hoje.A moral cristã não é apenas alvo de críticas,ela é alvo de humilhações,é ridicularizada.O pastor é visto como ladrão,o evangélico como burro alvo de ladrões,o padre como pedófilo e os dogmas católicos como coisas ultrapassadas e medievais.Quando um cidadão quer permanecer no direito de continuar praticando a moral e os bons costumes baseando-se na Bíblia,muitas vezes é taxado seja pela mídia ou pela própria sociedade como um tirano fascista.Nunca se apoiou tanto o aborto,nunca se apoiou tanto o homossexualismo,nunca se incentivou tanto a "liberdade sexual feminina" em um contexto de libertinagem,nunca se divulgou tanto o ateísmo,como hoje.E isso justifica teorias conspiracionistas,porque há indiscutivelmente um ataque antes silencioso,agora nem tanto,de forças poderosas contra a igreja e contra o cristianismo.
 Entretanto não precisamos ficar nos prendendo a ideia de illuminatis porque é muito mais fácil e provável que essa conspiração parta dos próprios mega empresários e governantes criados politicamente na cartilha ateísta marxista,se o cristianismo atendia a ética protestante necessária para o capitalismo humano,para o capitalismo selvagem ele só atrapalha,e para os comunistas o cristianismo é um eterno inimigo,ou seja.Todos os poderosos donos da economia,política e formadores de opinião via imprensa enxergam no cristianismo algo obsoleto que deve ser ultrapassado,daí o que motivam as pessoas a acreditar em uma "nova ordem mundial",embora algo semelhante a isso esteja para acontecer,mas não promovidos pelos illuminatis e sim realizado por todas as forças que você possa imaginar,desde partidos políticos a mídia passando por banqueiros e mega empresários.O cristianismo cansou esses bons meninos.
 Agora o post irá se ater a um símbolo POP da disseminação do anticristo,que pode soar como conspiracionista,no entanto é irrefutável sua procedência,nos atemos então á cantora sueca que atende por Lady Gaga.Outros artistas tentaram disseminar a ideologia do bizarro,que é o maior ataque dentre todos ao cristianismo e sua moral,atacar a ideia de normalidade e promover o bizarro,o surreal,te tira a noção da existência de certo e errado,céu e inferno,moral e imoral,embaralha completamente todos esses conceitos pervertendo por completo todo o alicerce da filosofia cristã.Marilyn Manson entre outros cantores de Black Metal promoveram o visual andrógeno,ataques declarados a Bíblia nas letras e nos atos,mas o público sempre foi bem marginalizado,Lady Gaga é o Black Metal popularizado em ritmo de discoteca.É a filosofia do anticristo sendo divulgada não só pra pessoas deslocadas do convívio social normal e geralmente afundadas em drogas.É admirada até mesmo por pessoas que possuem convicção de que estão em dia com as obrigações de um cristão.Esta é a Lady Gaga.
 Sei que a tendência inicial é a pessoa achar absurdo e um discurso fanático,no entanto reflitam um pouco mais sobre o que a Lady Gaga promove,um ataque a ideia de normalidade,ela fere a própria estética,choca seja na vestimenta ou maquiagem,promove descaradamente a libertinagem sexual junto ao homossexualismo,provoca a igreja misturando sexualidade com figuras sacrossantas do catolicismo e cada dia ousa um pouco mais,agora o ataque ao cristianismo já é bem explícito na letra de Judas onde das duas uma,ou ela assume uma paixão por Judas simbolizando a paixão pela traição,pelo caminho contrário ao de Cristo,ou ainda mais herége que isso,que seria no caso uma insinuação de paixão homossexual de Cristo pelo seu apóstolo Judas.Aliás,muito difícil é achar uma música da Lady Gaga que não tenha sexo ou homossexualismo(geralmente os dois) em sua temática.
 O efeito Lady Gaga já se reflete no cenário musical,o cantor Rogério Skylab já previa a anos atrás que o futuro da música era o bizarro,o sádico,e ele acertou.É o bizarro e sádico com tons de satanismo personalizados em Lady Gaga e ela não está mais sozinha,razão simples.O que faz sucesso é consequentemente copiado,e cantoras do mundo POP já consagradas estão trilhando o mesmo caminho da Lady Gaga e a consequência é evidente,a música pop mundial será uma forte apologia ao anticristo.
 Se você duvida observe no que está se transformando Aguilera,observe Britney Spears falando pra mãe perdoar a filha por se envolver com um criminoso,observe a Rihana bizarreando cada dia mais seu visual,seus clipes e suas letras,observe Kate Perry relatando sua experiência adúltera e ainda por cima com outra mulher.Observe a Madona,a rainha do POP declarando que Lady Gaga é substituta.Claro que pros que estão acostumados a tomar a verdade vendida como universal como sua verdade absoluta,eu só falei asneiras e imbecilidades,não se darão sequer ao trabalho de ler a postagem por inteiro,o que dirá refletir sobre ela.Mas para você leitor pensante,te convido a refletir sobre esse relato,discordando ou concordando,uma coisa é indiscutível.Algo que não agrada nada aos cristãos tradicionais está acontecendo com o mundo.
Obrigado pela visita,voltem sempre.^^

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Questão Indígena

A postagem de hoje sai um pouco da temática de crítica ao comunismo,para se ater a uma maneira um tanto quanto romântica que nos ensinam a História seja nas escolas ou mesmo nas universidades,em vários pontos nos ludibriando dos fatos para a criação de heróis e vilões,e nessa versão romântica e em falta com a verdade que temos História se mostra forte quando o tema são os índios e a chegada do europeu ao continente americano.
 Contam a história de um povo inocente pacífico ludibriado por um outro belicamente mais forte sedento por dinheiro e poder,o europeu é o criminoso,o índio é a vítima,um é mau,o outro é bom.Sem contar a covardia que parece ser o embate entre ambos,imagina-se que os europeus tenham tomado conta de todo um continente com requintes de crueldade e com uma incrível facilidade,com o pé nas costas.
 Não precisa ser nenhum gênio para a percepção de uma tendenciosa manipulação dos fatos na abordagem sobre esse tema,no entanto a repetição em cima dessa visão dos fatos é tão repetitiva até mesmo em meios acadêmicos mais seletos,que acabam entrando como verdade até mesmo em mentes mais intelectualisadas,o que busco nessa postagem é uma abordagem menos parcial da questão.
 Primeiramente,todos devem saber,os índios estão longe de possuir em sua cultura um caráter pacifista,era bem comum a guerra entre diferentes tribos e para estas um diferente povo indígena era tão estrangeiro quanto os europeus que chegaram na nova terra.Então nunca existiu um caráter de união entre os índios,assim como nunca existiu também união entre os negros escravos.Na verdade enxergar índios e negros como apenas um povo é uma atitude preconceituosa recorrente no senso comum e um tanto quanto pouco corrigido no meio acadêmico.
 Vale ressaltar também a história do grupo linguístico de índios que estavam no litoral do que é hoje o Brasil,quando os portugueses aqui chegaram,os tupi guaranis.Na virada do milênio alguma espécie de tragédia ambiental,uma grande seca por exemplo,fez com que os tupi guaranis saíssem da Amazônia em direção ao litoral.Enquanto as planícies de Gália na Europa eram tomadas por tropas romanas,os tupi guaranis iam se expandindo em direção ao litoral,ocupando novos territórios e expulsando destes os nativos,diferentes grupos linguísticos que habitavam o litoral do que é hoje nosso território nacional foram corridos pelos tupi guaranis,ou seja,as tribos que estavam no litoral que recebeu a chegada dos portugueses,tinham uma história de guerra e conquista muito semelhante a européia,não existe um povo bélico e um pacifista,há na verdade dois povos bélicos.
 Além disso vale ressaltar o quanto é equivocada essa visão de uma guerra desleal,covarde e injusta.A supremacia dos europeus não era como se faz parecer,os grupos que aqui chegavam eram poucos e os tupi guaranis do litoral eram em torno de 1 milhão e meio a três milhões,não se sabe com precisão o número,mas eram imensa maioria,além do conhecimento do território e da precária condição de força e saúde que chegavam os europeus depois de meses em uma difícil viagem.Na verdade se houvesse uma união indígena como deixam a entender que existiu,a tomada da América pelos europeus muito provavelmente seria inviável.
 Além disso vale ressaltar também a existência de uma mistura cultural e a vontade de índios de viver entre brancos que era tão comum quanto a vontade de brancos de viver entre os índios,provadas em cartas de jesuítas reclamando a corte quanto a dificuldade de cristianizar os índios quando muitas vezes os brancos cristãos é que demonstravam querer se indianizar,assim como muitos índios saíam de suas tribos pra viver no meio dos brancos.
 Tirando as doenças,o que mais matou os índios no Brasil sem dúvida foram as Bandeiras,e aí está a prova cabal de que quem matou os índios no Brasil foram os próprios índios.Essas expedições tinham no mínimo dois índios pra um branco,embora o normal fossem dez índios pra cada branco,na bandeira mais sangrenta de nossa história,chefeada por Raposo Tavares,haviam novecentos paulistas e dois mil índios tupis,e ainda há a desconfiança histórica de que na verdade o número de paulistas esteja hiperdimensionado.
 Essa postagem deixa claro então o quão precipitado é a vilanização dos brancos e a mitificação do heroísmo indígena quando o próprio indígena ajudou na ocupação européia do continente americano,se analisarmos a conquista espanhola,a influência indígena teve ainda mais importância.O gosto pela guerra infelizmente não é exclusividade do branco europeu.
 Créditos ao excelente jornalista ex colunista da revista Veja Leandro Narloch pelo levantamento de alguns dados e informações que foram essenciais para essa postagem.Obrigado a todos pela visita,voltem sempre.