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terça-feira, 29 de maio de 2012

The Gilberto Freyre took my baby away

Gilberto Freyre tornou-se o antropólogo preferido de 10 em cada 10 estudantes de ciências humanas de universidades públicas graças a entre algumas obras,a publicada em 1933,Casa Grande e Cenzala.Apesar de hoje ser considerado básico o discurso de igualdade racial,de valorização da cultura negra,do mestiçismo brasileiro,na década de 30 tudo isso era na verdade uma novidade impactante e muito fófix pra uma sociedade ainda com resquícios da cultura escravocrata e com vivas teorias de que o país precisava de um enbranquecimento da população para consequentemente evoluir.
 Casa Grande  e Cenzala defendeu a mestiçagem presente em nosso território como principal característica da nossa identidade nacional,defendendo a mistura de culturas,valorizando a raça negra e paralelamente isso dando ao Brasil algo para se identificar,construir uma imagem de si próprio como país,o que nessa época era um problema lembrando que em 30 não éramos nem o país do futebol ainda.O fato é que essa obra de Gilberto Freyre teve um efeito revolucionário para a forma do brasileiro encarar as raças.Passava então a ser motivo de orgulho nacional o que antes todos tratavam como motivo de atraso e vergonha,a mistura sanguínea.
 Até ai tudo muito bonito principalmente para os admiradores de Gilberto Freyre,no entanto,há algo que a História ou desconhece ou procura desconhecer na hora de falar sobre suas ideias.Pra início de conversa Gilberto Freyre nem sempre foi defensor da mestiçagem no Brasil e muito menos via nesta um motivo de orgulho nacional,assim como tantos outros antropólogos da época Gilberto Freyre antes de repensar seus conceitos já defendeu ferrenhamente o enbranquecimento do Brasil inclusive enaltecendo o sucesso de nossa rival do futebol,Argentina,nesse procedimento.Para o Diário de Pernambuco,em 1925,Gilberto Freyre escreve reclamando sobre as regiões,segundo ele,"contaminadas pelo sangue negro",onde o "mata borrão ariano dificilmente chupa,apenas atenua,o colorido de muitas manchas escuras".Termina o texto deixando claro sua torcida pelo predomínio no país do que ele chama de "raça superior".Surpreendente?Nem tanto se você souber que Gilberto Freyre em sua dissertação de mestrado apresentada na Universidade de Colúmbia,nos Estados Unidos,enalteceu o trabalho da Ku Klux Klan!
 Em sua dissertação Gilberto Freyre defende a Ku Klux Klan os chamando de uma espécie de "maçonaria guerreira" e defende ferrenhamente a iniciativa desses sulistas,que segundo ele,lutavam contra a humilhação imposta pelo Norte.Em 1964 a dissertação de mestrado de Freyre foi republicada e este inclusive falou que essa esta tese era o embrião de sua obra prima,Casa Grande e Senzala...Mas curiosamente,os trechos que louvavam a KKK não estavam presentes nessa repubicação.
Obrigado a todos pela visita.Voltem sempre.^^


PS:Quem entender o título da postagem sabe que Sex Pistols é a SEGUNDA banda de punk do mundo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Inventem a marcha das mulheres direitas

Já estou demasiadamente habituado com rótulos absurdos que recebo devido ao meu posicionamento diferenciado do senso comum alienado,ora me chamam de racista,ora de homofóbico,uns radicais me chamam de nazista e outros apelativos me chamam de viado mesmo.Não absorvo nenhum desses adjetivos descabidos que são direcionados á mim invariavelmente sem nenhum embasamento minimamente digno de ser levado em consideração.Porém me chama atenção entre tantos adjetivos estúpidos que sou obrigado a frequentemente ouvir associados á minha pessoa,o termo "machista"!
 Na verdade esse me chama mais atenção por ser sem dúvida alguma o mais repetido pelas mais diferentes pessoas,até mesmo amigos e pessoas que partilham de muito da maneira que eu penso tendem a ter essa equivocada opinião a meu respeito.E paro pra pensar de onde diabos concluíram esse absurdo.Me pergunto diariamente que atitude minha é machista ou que discurso meu possui uma carga machista que eu não consiga perceber.Eis que descobri a lógica ilógica de quem assim me rotula,na verdade foi uma tremenda burrice minha não ter notado antes.
 Se eu vivo em um mundo onde ser contra cotas raciais e políticas raciais de favorecimento ao negro é ser RACISTA,onde ser contra o privilégio da classe homossexual e do ataque a liberdade de exercer a fé cristã é ser HOMOFÓBICO,onde ser contra políticas esquerdistas visando a subversão da ordem pra instaurar o tão sonhado socialismo deles é ser NAZISTA.É óbvio que ser contra a depravação feminina é ser MACHISTA.Quando nada faz sentido ser normal é uma loucura e é baseado nessa frase que o Brasil,sobretudo a juventude brasileira,tira suas conclusões lógicas hoje em dia.
 Onde todos enxergam meu machismo é justamente no meu posicionamento de defesa á mulher e manutenção de sua moral,de seu valor.Admiro toda mulher que sobrevive a propaganda midiástica,incentivo cultural e social,que empurram ela pra ser mais uma buceta fácil no mundo,dizendo que ela tem o direito de usar a roupa que quiser(Isso SE quiser usar roupa),de beijar quem quiser,de transar com quem quiser(E com quantos quiser,e ao mesmo tempo se assim preferir) e de se expressar como bem entender...Em outras palavras há todo um movimento dizendo "Seja puta,mulher,é um direito seu!";Acontece que todo mundo sempre soube que ser puta é um direito,tanto é que a prostituição profissional é uma das formas de se lucrar em troca de um serviço mais antigas do mundo.O que vale na verdade é perguntar "Você quer ser puta?Mulher";Pois nunca,por mais propaganda que tenha repetindo mil vezes que isso é normal e que não tem nada de errado,a puta nunca vai ser valorizada como a mulher que teve uma conduta mais recatada,digamos assim.
 A mulher que quer caçar homem na pista vai atrair homem que quer caçar mulher na pista e vão continuar os dilemas de mulheres sendo cornas e falando que nenhum homem presta e vice versa,a libertinagem seja masculina ou feminina é algo tão deplorável e desvantajoso que quando vejo as meninas vestidas,falando e agindo como vagabundas.Me pergunto se fazem isso pra saciar uma libido imensa de fato ou se forçam todo esse comportamento reprovável pra "dar o troco" a uma suposta repressão feminina imitando de maneira caricata o que há de mais reprovável nos homens mais reprováveis,a libertinagem.
 Com todos esses comentários a favor da marcha das vadias fico triste com a perspectiva que isso me leva a ter do futuro.As mulheres já conquistaram muitos merecidos direitos,o de ser independente e trabalhar,o de votar e escolher seus representantes no governo,o de se candidatar(A prova está na nossa presidente...Ou não...Isso se ela for mulher mesmo) e hoje estão ai lutando fervorosamente pelo direito de ser vagabunda.Será que vão falar orgulhosas em contar pras suas filhas "Olha,filhinha,tá vendo seu filho?Pois é,você só tem 12 anos..Isso a um tempo atrás seria horrível e você seria muito mal vista mas mamãe lutou com as amigas dela pra hoje você ter o direito de ser a putinha linda que é".Acho mais provável que quando virarem mães toda essa luta gere um certo arrependimento.
 Encerro meu desabafo dizendo o seguinte..Mulheres,vocês possuem todo direito de se vestir como quiserem,beijar quem quiserem e transar como,com quem,e com quantos quiserem...Mas tenham a dignidade de se assumirem como são!Se escolherem a vida de vagabunda,se assumam vagabundas e não fiquem ofendidas com o termo que retrataria tão bem o estilo de vida libertino que escolheram.E coloquem na cabeça que vocês trilhando por esse caminho nunca terão e nunca merecerão um homem decente...E esses homens decentes continuarão tendo o direito de se referirem a vocês como realmente merecem...Como vagabundas!
Obrigado pela visita,voltem sempre^^


Peço desculpa aos leitores(Se é que existem) pela demora pra uma nova postagem.Tentarei ser mais presente no blog com novas abordagens!